É 8 de março, postei sobre o feminino, mas me esqueci que sempre gosto de deixar um trecho literário, um poema...
Lá vai:
"Elogio da memória
O funil da ampulheta
apressa, retardando-a,
a queda
da areia.
Nisso imita o jogo
manhoso
de certos momentos
que se vão embora
quando mais queríamos
que ficassem."
(José Paulo Paes. Socráticas. Companhia da Letras, 2001.)
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