Fechei os olhos
e mergulhei fundo
naquele abraço.
Veio então uma pergunta:
como uma Louise Brooks
respondi muda e semiótica
como no cinema
dos Lumière.
Surpreso,
se afastou como uma câmera,
enquadrou com as duas mãos
e me olhou
como um diretor
estupefato com sua atriz.
Você não sabe, baby:
neste mundo,
somos todos
fingidores,
"ladrões de bicicletas",
sonhos
e emoções.
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