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No blogue escrevo meus próprios textos (contos, crônicas, poemas, prosa poética) e também sobre os mais variados assuntos: literatura, cinema, viagens, gastronomia, amenidades, humanidades, música. Tudo que me toca. E que possa tocar os leitores.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Carta encontrada numa garrafa

Querida,

Foi muito bom te rever, depois de tanto tempo.
É sempre muito bom estar na sua companhia...
Fiquei pensando no que te aflige, e o que me veio à mente é que você merece ser feliz, muito feliz. Por tudo que construiu no mundo: trabalhou duro para ter o conquistou, fez muitos amigos ao longo da vida, por que as coisas não poderiam dar certo agora>
Confie que tudo vai correr a seu favor, com toda força que tiver dentro si. (Isso não é religião, não é neurolinguística, não é autoajuda... É algo em que confio sempre quando tudo está desmoronando a meu redor: simplesmente é esperança.)
A esperança parece algo tênue e longínquo. Não é. Ela é nossa âncora no mundo. A gente atira, e a esperança vai parar longe às vezes, e demora pra se ter certeza de que ela vingou... Mas há de se ter fé. A esperança nunca nos deixa falando sozinhos.
A esperança é agora o único elo entre nós.
Receba esta garrafa, com esta carta, abra-a, leia e se lembre de mim.
É tudo o que temos um do outro neste momento: um oceano, uma garrafa, uma carta e as lembranças. É pouco, você diria.
Eu diria que é muito, se se tem a esperança e o futuro como âncora dentro de nós.

Seu querido

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