Pôr de sol dourado atrás das árvores do parque. E ainda é todo nosso...
Não importa onde eu esteja, volto para apreciar o dia se despedindo e a noite chegar com seus pedidos.
É como ver o encontro das águas entre o rio Solimões e o Negro. Espetáculo da natureza. Você não sabe onde um começa e onde o outro termina, não consegue estabelecer limites.
Assim é o encontro rápido do dia com a noite. Não é possível dizer aqui terminou o dia, aqui chegou a noite. É algo suave, um encontro delicado e tênue, um se confundindo com o outro. Sem ao menos perceber, já se foi o dia, e a noite escura tomou posse e domínio do céu.
Como no encontro das águas, esse encontro no ocaso é belíssimo e misterioso, como as lendas da floresta, do Boitatá, da Iara e da Bartira. Só ouvindo e ficando em silêncio. E admirando com os olhos, que coisa mais bonita, não há.
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