Inferno astral sagitariano é foda no começo, meio foda no meio e nada foda no fim...
Já me vejo em plena comemoração de aniversário, mesmo tendo a idade do Tutankamon... :-(
Estar, e estar bem, um ano mais nesse território, território meio matéria meio não matéria, que sinto ser uma passagem rápida demais para tantas coisas que quero viver, é privilégio de poucos. Para muitos a passagem é difícil, para outros nem tanto.
Vou vendo meu inferno astral se esgarçando, como um tecido fino envelhecido. E eu parecendo uma borboleta saindo do casulo. Uma nova Sandra. Uma nova mulher. A consciência de que a passagem é ilusória, mas que nossos atos nos distinguem neste mundo. Esta é a grande diferença. O que nos diferencia de tudo e de todos. O que nos faz originais e ímpares. O que nos faz sujeitos da história da vida.
Estou caminhando sobre areia branca e posso ver que não morro na praia. A praia é minha e posso estar nela. Viva.
Chegar ao fim do ano, depois de um ano difícil como foi este, com essa certeza é uma bênção do Olimpo, de Buda, de Deus, de Gandhi, de Jesus, de madre Teresa, enfim, de todos aqueles que quiseram algum tipo de bem à humanidade.
Chego ao fim do ano sendo a dona da minha história, traçando letras e ilustrações com meu próprio traço.
Este livro, agora, é meu. Inicio um novo ciclo, e ai daquele que se interpuser na minha alegria...
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