Um sinal belisca
o miolo da intuição --
tudo outra vez.
O canto do galo.
O pio da coruja.
O farfalhar de penas.
Só o caboclo sabe do que estou falando.
A castanheira,
do alto de sua beleza, diz:
você da cidade não sabe de nada.
A natureza trará um presente.
A benzedeira percorre com arruda molhada
nosso destino.
A intuição faz plim-plim
e avisa:
o desejo
chega amanhã,
às 16h55.
(Em 16 de agosto de 2011)
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