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No blogue escrevo meus próprios textos (contos, crônicas, poemas, prosa poética) e também sobre os mais variados assuntos: literatura, cinema, viagens, gastronomia, amenidades, humanidades, música. Tudo que me toca. E que possa tocar os leitores.

sábado, 29 de novembro de 2014

Diálogo de naus 3

Anônimo (ele)
Faz tempo...

Anônimo (ela)
Minirrosas se expressam em botões. Brotar. Será isso alguma mensagem cifrada das estrelas? Florescer. Será um ponto no bordado da esperança? A vida segue. Aí está a beleza de tudo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Diálogo de naus 2

P.S.: ainda sorvo vinho de má qualidade, Lana Turner, e você?

Anônimo:
sorvo o sumo que me assoma a alma

Anônimo:
mnemosine mãe memória de todas as musas

P.S.: Calma, navego o Lete. Alcanço o horizonte sem macular a lembrança: não toco nas águas. Tenho sede, mas não bebo. Tempo depois, alcanço o Mnemósine, meus pés plantados em seu leito, faço uma concha com as mãos, molho os lábios com a água doce da recordação e bebo. O esquecimento já não faz mais parte de mim.

Sobre a lenha e os corações

Ao encontrar o galho de uma árvore que a chuva forte derrubou, observe. Aquilo não está esquecido. Se eu o levar para casa, ele se transformará no calor que aquece o frio do meu inverno numa lareira. Se eu simplesmente ignorá-lo, não se engane: a natureza o transformará, mostrando que tudo na vida tem sua função e serventia.
O Universo é sábio: transforma tudo. Nada se perde. Tudo se resgata.
Até os sentimentos.

sábado, 8 de novembro de 2014

Diálogo de naus

P.S.: ainda sorvo vinho de má qualidade, Lana Turner, e você?

Anônimo
sorvo o sumo que me assoma a alma