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No blogue escrevo meus próprios textos (contos, crônicas, poemas, prosa poética) e também sobre os mais variados assuntos: literatura, cinema, viagens, gastronomia, amenidades, humanidades, música. Tudo que me toca. E que possa tocar os leitores.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Star dust

Às vezes me lembro: era tão mais fácil e tão bom quando meu pai nos levava, eu e minhas amigas, aos bailes de formatura. Depois ele ia buscar às quatro da manhã. Íamos de vestido longo e flores no vestido, no pulso ou nos cabelos. E era só esperar os carinhas nos tirarem pra dançar, simples assim. Se fosse do agrado, e geralmente eu dava sorte, e era, dançávamos a noite toda. "Como você se chama" "Onde você mora" "Onde passa as férias" "Estuda o quê" "Vai fazer faculdade de quê?" "Vai sempre à praia" "Vamos nos encontrar no final de semana?" "Me dá seu telefone?"
Era simples, a vida era só aquele semáforo futuro, verde, brilhante e aberto para tudo acontecer. Nostálgica? Não, não estou. A realidade é que ver aquela Brasília branca chegando no friozinho da madrugada pra nos resgatar era uma sensação muito boa e de aconchego. Aquilo se chamava família. E eu podia ser só filha. Era tudo tão simples e acolhedor. Simples assim.

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