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No blogue escrevo meus próprios textos (contos, crônicas, poemas, prosa poética) e também sobre os mais variados assuntos: literatura, cinema, viagens, gastronomia, amenidades, humanidades, música. Tudo que me toca. E que possa tocar os leitores.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Invictus

Nelson Mandela


"Eu sou o senhor do meu destino, eu sou o capitão da minha alma." (verso do poema de Ernest Henley, que Nelson Mandela trouxe consigo ao longo dos seus anos de prisão)

Terei em mente este verso ao longo de minha vida. Não que não o tenha tido até agora, só que sem o saber. Mas agora o terei de uma forma concreta e consciente.
Mandela, Ghandi, Dalai Lama, Budha, Madre Teresa, Desmond Tutu, Betinho e tantos outros que não caberão aqui, então interromperei minha lista. Só uma grande convicção não interrompe nossa fé e nossa coragem. Invictus.

Invictus
(de William Ernest Henley)

Out of the night that covers me
Black as the pit from pole to pole
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate
I am the captain of my soul.

Invictus

Noite afora que me cobre,
Negra como um breu de ponta a ponta,
Eu agradeço a quem quer que sejam os deuses
Por minha alma incansável.

Nas cruéis garras da circunstância
Eu não reclamei, sequer gritei.
Sob as pauladas da sorte
Minha cabeça sangra, mas não se rebaixa.

Além deste lugar de raiva e lágrimas
É iminente o horror da escuridão,
Mas o avançar dos anos
Encontra, e me encontrará, sem medo.

Não importa quão estreito seja o portão,
Quão carregado de castigos esteja o pergaminho,
Eu sou o senhor de meu destino;
Eu sou o capitão de minha alma.
(Tradução anônima - adaptada)

Um comentário:

  1. Andréa R. de Oliveira3 de julho de 2012 às 20:45

    Sandrinha, chiquérrima! Que bom que te encontrei! Adorei o seu blog, lindo texto do "Invictus"...
    Saudades, Andréa Oliveira

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