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No blogue escrevo meus próprios textos (contos, crônicas, poemas, prosa poética) e também sobre os mais variados assuntos: literatura, cinema, viagens, gastronomia, amenidades, humanidades, música. Tudo que me toca. E que possa tocar os leitores.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"Invictus", novamente

Invictus
(de William Ernest Henley)

Noite afora que me cobre,
Negra como um breu de ponta a ponta,
Eu agradeço a quem quer que sejam os deuses
Por minha alma incansável.

Nas cruéis garras da circunstância
Eu não reclamei, sequer gritei.
Sob as pauladas da sorte
Minha cabeça sangra, mas não se rebaixa.

Além deste lugar de raiva e lágrimas
É iminente o horror da escuridão,
Mas o avançar dos anos
Encontra, e me encontrará, sem medo.

Não importa quão estreito seja o portão,
Quão carregado de castigos esteja o pergaminho,
Eu sou o senhor de meu destino;
Eu sou o capitão de minha alma.
(Tradução anônima - adaptada)

_______

Out of the night that covers me
Black as the pit from pole to pole
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate
I am the captain of my soul.

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