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No blogue escrevo meus próprios textos (contos, crônicas, poemas, prosa poética) e também sobre os mais variados assuntos: literatura, cinema, viagens, gastronomia, amenidades, humanidades, música. Tudo que me toca. E que possa tocar os leitores.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A doçura em Clarice

“Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca [...].”
(Clarice Lispector)

Como Clarice, nasci para amar os outros e para criar e amar minha filha. São duas coisas das quais não abro mão. Escrever, não ouso dizer isso depois de transcrever esse texto. Seria uma heresia dizer isso diante de uma autora poderosa como Clarice. Ouso apenas repetir seus destinos afetivos: nasci para como Clarice para amar os outros e minha filha. Nasci para ler seus textos e relê-los, e ler os textos de tantos outros autores. Depois de tanto lê-los, me pus a imitá-los... Mas nunca me esqueci que minha grande missão nesta vida é amar os outros e deixar isso claro de alguma forma. Agora, decidi que quero que sobre amor para mim. Quero que me amem na mesma medida, ou melhor, desmedidamente. Uma sagitariana gosta de jarros que entornam líquido, desmedidos, caudalosos... Quero que me amem, no mínimo, com o mesmo amor que eu destino ao mundo.

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